Foi amando que construí amores eternos, foi amando que modifiquei meus conceitos e preconceitos, foi amando que colhi histórias pra contar .
segunda-feira, 30 de julho de 2012
Caro senhor, eis-me aqui para dizer, sem prosa ou consentimento, que a tristeza é irmã do vento, ora silencioso, ora assustador...Saiba, nos caminhos que tu queiras estar, jamais estarás sozinho! É de fato que sabeis, nem sempre os seres estão prontos a nos ouvir falar de nós; Em verdade, as pessoas são peregrinas, sempre em busca de realizar coisas, nem sempre nos dão ouvidos. A solidão, companheira fiel esta, levanta com o sol, e apenas repousa quando os olhos fecham...Sabeis tu, procurai nos recônditos mais distantes, as respostas das muitas perguntas do teu velho coração. As manhãs, bailarinas sorridentes a brincar com sois, faróis de imensidão a olhar por nós...Veja senhor, para cada folha que cai há uma sombra, uma terra, um acento, um repouso... Um leito, ainda que o último! Há um lugar que lhe permite descansar os pés...Na vida, feridas estão sempre abertas, janelas e portas precisam de arestas, a passar por nós...Certezas, são estrelas a brilhar no céu...Entre o véu da melancolia, há notas desenhadas na partitura da vida.
"POÇO DA SOLIDÃO"
Rimas tortas de um amor sem fim
tentarei com toda sutileza
expressar todo amor que há em mim.
E sob o clarão deste luar
versos tristes escreverei
formas sombrias do meu pensar
Todo amor que por ti sufoquei.
Vagueio pela noite afora
perdida em labirintos da solidão
A saudade é tanta que me devora
machuca e fere meu pobre coração.
Tantas palavras morreram na garganta
perdidas se calaram dentro de mim
silencia e morre também tua lembrança
Afogada no poço do vazio que restou em mim.
Serena.
"Todos os direitos reservados"
Dor da Solidão
Antonio Manoel Abreu Sardenberg
Não existe dor maior
Que a dor da solidão...
É dor cruel e perversa
Que não aceita conversa
E nem mesmo explicação!
É dor do só, do sozinho,
É carência de carinho,
Seu sintoma é a paixão.
Que a dor da solidão...
É dor cruel e perversa
Que não aceita conversa
E nem mesmo explicação!
É dor do só, do sozinho,
É carência de carinho,
Seu sintoma é a paixão.
E essa dor tão doída
Que tanto maltrata a gente
Chega assim tão de repente
Sem sequer bater na porta.
Para ela pouco importa
Se está matando o doente,
Se a "Inês é quase morta".
É uma dor que aniquila,
Que castiga, que maltrata,
É mais forte que a tequila
Mais ardente que a cachaça.
É pior que a dor que tomba,
Mais cruel que a dor que mata.
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