domingo, 25 de julho de 2010
PARA UMA MOÇA DE TRANÇA
Inda mantenho a esperança
De me amares e de sentir,
Na hora em que for dormir,
O perfume da tua trança.
O vento que a vida balança
Nos jardins do meu porvir,
Lembra tua boca ao sorrir,
Esse sorriso de criança.
O ar da noite, ao relento,
Na calmaria do firmamento,
Parece um sopro divino.
Meus sonhos e meus anelos,
São fios dos teus cabelos,
Na trança do meu destino.
Atahualpa Vianna
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