Quero uma vida azul-piscina!

Quero uma vida azul-piscina!

Gosto de pensar assim: se a gente faz o que manda o coração, lá na frente, tudo se explica.

Gosto de pensar assim: se a gente faz o que manda o coração, lá na frente, tudo se explica.

Por ele eu vou até o Acre e me finjo de índia.

Por ele eu vou até o Acre e me finjo de índia.

Meu mundo

Meu mundo
Mundo
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quarta-feira, 15 de setembro de 2010

"Amor quando é amor não definha
E até o final das eras há de aumentar.
Mas se o que eu digo for erro
E o meu engano for provado
Então eu nunca terei escrito
Ou nunca ninguém terá amado."

( Shakespeare )

"E não importa para onde vamos seguindo,
entre nós sempre haverá a lembrança de
um olhar, de um carinho, e da
integridade de momentos sinceros"

- Mário Quintana -

"Tudo estava preso no seu peito.
No peito que só sabia resignar-se,
que só sabia suportar, só sabia
pedir perdão, só sabia perdoar,
só aprendera a ter a doçura da
infelicidade, e só aprendera
a amar, a amar, a amar."

_Clarice Lispector_
recado para orkut
"É preciso que eu suporte
duas ou três larvas,
se quiser conhecer as borboletas.
Dizem que são tão belas!"

¬ O Pequeno Príncipe ¬

"Tão brando é o movimento
das estrelas,da lua,
das nuvens e do vento,
que se desenha a tua
face no firmamento.

Desenha-se tão pura
como nunca a tiveste,
nem nenhuma criatura.
Pois é sombra celeste
da terrena aventura.

Como um cristal se aquieta
minha vida no sono,
venturosa e completa.
E teu rosto aprisiono
em grave luz secreta.

Teu silêncio em meu peito
de tal maneira existe,
reconhecido e aceito,
que chego a ficar triste
de vê-lo tão perfeito.

E não pergunto nada.
Espero que amanheça,
e a cor da madrugada
pouse na tua cabeça
uma rosa encarnada."

(CECÍLIA MEIRELES)

A Vida e a Viagem de Trem



A vida não passa de uma viagem de trem, cheia de embarques e desembarques, alguns acidentes, agradáveis surpresas em muitos embarques e grandes tristezas em alguns desembarques.


Quando nascemos entramos nesse magnífico trem e nos deparamos com algumas pessoas que, julgamos, estarão sempre nessa viagem conosco: nossos pais.

Infelizmente isso não é verdade, em alguma estação eles descerão e nos deixarão órfãos do seu carinho, amizade e companhia insubstituíveis. Isso porém não impedirá que, durante o percurso, pessoas que se tornarão muito especiais para nós, embarquem. Chegam então nossos irmãos, amigos, filhos e amores inesquecíveis!

Muitas pessoas embarcarão nesse trem apenas a passeio, outras encontrarão no seu trajeto somente tristezas e ainda outras circularão por ele prontos a ajudar quem precise.

Vários dos viajantes quando desembarcam deixam saudades eternas, outros tantos, quando desocupam seu assento, ninguém nem sequer percebe.

Curioso é constatar que alguns passageiros que se tornam tão caros para nós, acomodam-se em vagões diferentes dos nossos, portanto somos obrigados a fazer esse trajeto separados deles, o que não nos impede, é claro, de ir ao seu encontro. No entanto, infelizmente, jamais poderemos sentar ao seu lado, pois já haverá alguém ocupando aquele assento.

Não importa, é assim a viagem, cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, despedidas, porém, jamais, retornos. Façamos essa viagem então, da melhor maneira possível, tentando nos relacionar bem com os outros passageiros, procurando em cada um deles o que tiverem de melhor, lembrando sempre que em algum momento eles poderão fraquejar e precisaremos entender, porque provavelmente também fraquejaremos e com certeza haverá alguém que nos acudirá com seu carinho e sua atenção.

O grande mistério afinal é que nunca saberemos em qual parada desceremos, muito menos nossos companheiros de viagem, nem mesmo aquele que está sentado ao nosso lado.
Eu fico pensando se quando descer desse trem sentirei saudades... Acredito que sim, me separar de muitas amizades que fiz será no mínimo doloroso, deixar meus filhos continuarem a viagem sozinhos será muito triste com certeza; mas me agarro na esperança que em algum momento estarei na estação principal e com grande emoção os verei chegar.
Estarão provavelmente com uma bagagem que não possuíam quando embarcaram e o que me deixará mais feliz será ter a certeza que de alguma forma eu fui uma grande colaboradora para que ela tenha crescido e se tornado valiosa.

Amigos, façamos com que a nossa estada nesse trem seja tranqüila, que tenha valido à pena e que quando chegar a hora de desembarcarmos o nosso lugar vazio traga saudades e boas recordações para aqueles que prosseguirem a viagem.

(adaptado de um texto de autor desconhecido)

Fotos fascinantes de Trens

Há um período em que os pais ficam órfãos dos próprios filhos




“Há um período em que os pais ficam órfãos dos próprios filhos. É que as crianças crescem como pássaros estabanados. Crescem sem pedir licença, com estridência alegre, às vezes com alardeada arrogância. Mas não crescem todos os dias de igual maneira. Crescem, de repente. Um dia sentam-se perto de você e dizem uma frase com tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura. Onde é que andou crescendo aquela danadinha, que você não percebia? Cadê aquele cheirinho de leite sobre a pele? E a pá de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços e o primeiro uniforme da escola? Ela agora está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você agora está ali, na porta da discoteca, esperado que não apenas cresça, mas apareça. Ali estão muitos pais ao volante, esperando que os filhos saiam esfuziantes. Entre hambúrgeres e refrigerantes nas esquinas, lá estão elas, nossas crianças, com o uniforme de sua geração: incômodas mochilas nos ombros ou a suéter amarrada na cintura. Está quente, dizemos que vão estragar a suéter, porém não tem jeito: é o emblema da geração. Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos. Não mais colheremos as crianças nas portas das discotecas e festas. Saíram do banco de trás e passaram para o volante das próprias vidas. Deveríamos ter ido mais vezes à cama delas ao anoitecer para ouvir suas almas respirando conversas e confidências. Não, não as levamos suficientes vezes ao cinema, não lhes demos hambúrgeres e refrigerantes o bastante, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas merecidas. Elas cresceram sem que esgotássemos nelas todo nosso afeto. No princípio, subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos, comidas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e outras crianças. Sim, havia as brigas dentro do carro, disputa pela janela, pedidos de sorvete e sanduíche, cantoria infantil. Depois chegou a idade em que para ir à casa de campo com os pais começou a ser esforço, sofrimento, pois era impossível largar a turma aqui na praia e os primeiros namorados. O jeito é esperar. A qualquer hora podem nos dar netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos, e que não pode morrer conosco. Por essa razão, avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável afeição. Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto. Por isso, é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que eles cresçam”.

D/A