Te dou meu verso simples, inocente.
Já que mais nada posso dar-te agora.
O fiz juntando a luz do Sol poente
Ao gosto adocicado de uma amora.
Bem sabes que sou pobre, infelizmente
Não posso dar-te a joia que namoras.
Então, de rimas faço meu presente
Se acaso não gostares, jogue fora.
Porem verás em um tempo vindouro,
Que todos os teus mimos, os teus zelos.
Que tudo o quanto chamas de tesouro
Se não houver amor, não basta tê-los.
Sera quando da prata, no que ora é ouro
Fizer-se a cor que tinge os teus cabelos
Jenario de Fatima
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