segunda-feira, 25 de maio de 2009
Ao Amor Antigo
O amor antigo vive de si mesmo,
não de cultivo alheio ou de presença.
Nada exige nem pede. Nada espera,
mas do destino vão nega a sentença.
O amor antigo tem raízes fundas,
feitas de sofrimento e de beleza.
Por aquelas mergulha no infinito,
e por estas suplanta a natureza.
Se em toda parte o tempo desmorona
aquilo que foi grande e deslumbrante,
a antigo amor, porém, nunca fenece
e a cada dia surge mais amante.
Mais ardente, mas pobre de esperança.
Mais triste? Não. Ele venceu a dor,
e resplandece no seu canto obscuro,
tanto mais velho quanto mais amor.
(Carlos D. de Andrade)
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Um comentário:
O amor resplandece e aumenta a cada minuto de nossa vida. Ele, perpetua nos corações que se amam...
O amor sentido por uma mãe zelosa, é o mesmo amor que se sente por um semelhante que vemos perambulando pelas ruas da vida.
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