A Chuva Lá fora a chuva canta, Abro a janela e sinto o vento Que vem dos jardins do convento Num tempo nublado que encanta! Da janela vejo a dança das flores Sou abraçado pelo cheiro de terra Regozijo-me ao me levar as dores Nesse novo tempo que não encerra! Da janela a chuva é como prata Que cai lidamente e mansa, São como fios de uma tímida cascata! Minha chuva, hino que me descansa, Lava minha alma pesada ao ouvir a partitura Que daqui da janela sou nova criatura! Carlos Máximo |
sábado, 14 de fevereiro de 2009
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