Os sapos, despertos,
saíam do mato
perto, com espanto,
da linha do trem.
Enquanto da noite,
logo após a chuva,
Penetrava o manto.
Na esquina a lua
na poça d’ água
boiava disforme...
A canção da rua
( que mágoa: )
a voz dos sapos
espiando a lua
afogada n’ água.
Nenhum comentário:
Postar um comentário