O vento sopra a vida que vagueia
Pelas veredas tortas do sertão...
No céu de estrelas nasce a lua cheia,
O violeiro ponteia o violão...
Das casas pobres feitas a sopapo
Reluzem tênues velhas lamparinas,
Lá na lagoa fazem coro os sapos,
Brincam de roda todas as meninas...
E nessa roda, que rodeia a vida,
Nasce a alegria e a felicidade
Na infância doce, terna e bem vivida,
Bem mais feliz que a infância da cidade.
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