sábado, 27 de junho de 2009
"Eu sou um livro aberto sem histórias
Um sonho incerto sem memórias
Do meu passado que ficou
Eu sou um porto amigo sem navios
Um mar abrigo a muitos rios
Eu sou apenas o que sou.
Eu sou um moço-velho
Que já viveu muito
Que já sofreu tudo
Que já morreu cedo
Eu sou um velho-moço
Que não viveu cedo
Que não sofreu muito
Mas não morreu tudo
Eu sou alguém livre
Não sou escravo e nuca fui senhor
Eu simplesmente sou um homem
Que ainda crê no amor."
(Silvio César )
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