Quero uma vida azul-piscina!

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Gosto de pensar assim: se a gente faz o que manda o coração, lá na frente, tudo se explica.

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Por ele eu vou até o Acre e me finjo de índia.

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Meu mundo

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quinta-feira, 16 de junho de 2011

ONDE ESTARÁ O AMOR!



Olho para dentro de mim e me pergunto: Quem sou?

Se não me encontro, como poderei encontrar o outro?

Apenas sei, porque é o testemunho que a vida me dá,

que, em algum lugar ou em todos os lugares,

tenho pedaços de mim mesmo, perdidos.

Tenho necessidade de colher, juntar todos, e montar o

meu mosáico.

E, ai, me pergunto: A quem interessará esse mosáico?

Para que a busca, se o passado é passado e o presente

é o que tenho para fazer dele o melhor presente para mim mesmo,

de tal forma que, quando virar passado, o veja como

meu maior presente!?

Como posso encontrar o outro se eu mesmo não me encontro?

Como juntar uma cara metade se nem a minha metade está comigo?

Amar não é sair de si mesmo, mas é alternar com o outro.

Alter(nar)?

A palavra alternar tem a presença do vocábulo latino “alter” que significa “o outro”?

Então, passo a pensar: preciso de mim mesmo para saber onde estou e onde meu eu está.

Amar é completar-se.

Completar em quem se os que mais amam confundem-se de tal forma que não sabem se um é um e outro é o outro?

Dizem que o amálgama do amor é tão profundo que, sequer, no grande mar da vida, não se conhece o fundo.

O amor é formado de pequenas perdas e coroado de algumas conquistas.

Quem ama sofre. Quem ama muito perde, sempre, um pouco mais.

Se não sentem que sofrem, um dia hão de saber, ainda que seja pela perda, senão a do dia a dia,

o bruto peso da perda final.

Mesmo assim eu quero ouvir sua voz.

Como será?

Tenho ouvidos para ouvir?

O amor tem cheiro?

Se tiver, quero olfatear. Será que posso?

Existirá a palavra olfatear?

Enfim...

Deixe-me amar primeiro...

Deixe encontrar em mim o elo perdido de mim mesmo.

Em algum lugar, nos encontraremos...

Você e eu

Ou, eu e você.

Nalgum tempo.

Nalgum lugar.

Isso é tão certo, quanto certo é saber que, em algum lugar e num tempo qualquer, um “talvez” está a nossa espera.

Esperemos, então!

Benê Cantelli


*** Lindo esse seu poema Benê, e peço sua permissão para postá-lo no Blog.

Um comentário:

Benê Cantelli disse...

está mais do que permitido...adoro saber que tem pessoas que sabem amar e ser amadas....e outras...como eu agora...ADMIRANDO os que amam...e estao amando. bjs