domingo, 26 de junho de 2011
Onde o nítido arco-íris
sumido em estradas neutras,
se tão longe fica o longe?
Era real despertada em cores,
é viva pintada em branco.
O vento em porto remoto
se perde entre o nunca e o sempre.
Vagueio a rotina do ar
na certeza sem contacto:
-quando o encontro cancelado,
bebido na enseada morta? –
Voltará, cortado o sono,
amanhecida na imagem.
Ando o Tempo e, já nas mãos,
afago a rosa ainda autêntica.
COLOMBO DE SOUSA
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário