Soluça o violão do cigano,
Tão triste, também fico a soluçar...
Parece que ele vê meu desengano,
Vagando, solitário, sem um lar...
A lua, velha amiga do passado,
Debruça-se no céu para escutar...
E com seu vulto pálido, encantado,
Também na noite azul, põe-se a chorar...
Choram
O cigano e o violão,
Choram
As estrelas na amplidão.
Choram, porque vejo em meu destino,
O quanto é dolorosa solidão...
(d/a)
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