Abro minhas asas para embelezar
Não as preciso para voar.
Vou longe por mim mesma
Minha vontade me conduz...
Tiro minhas vestes e solto os cabelos
Deixo-me levar pelos ventos...
Não preciso de embalagem e máscaras
Não tenho vergonha de ser e querer.
Não preciso prender-me, conter-me...
Abro-me toda, dou-me por completa.
Assim eu sou...
Desde que do casulo saí
Nada mais me prende.
Aprendi a me soltar
Sem ter medo de cair...
(Carolina Salcides)
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