Deixa-me dizer-te, menino pobre, Que a minha revolta é brutal! Não porque só comes o que sobre, Mas porque te forçam a tanto mal… E se me revolto, indigno e grito De raiva e dilacerante horror, É porque te sinto sofredor, aflito, Perdido, sem sorte, sem amor… Deixa-me dizer-te, menino esfomeado, Que me salta o sangue das artérias Por te saber assim: só, abandonado… No inferno onde vives (?) tais misérias… E como eu odeio o mundo onde habito Pelo que de tanto mal te força a ter!... Por te obrigarem a estar, menino bendito, Aí, onde a morte é mais digna que o viver!
(D/A)
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
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