sábado, 13 de dezembro de 2008
Para meu coração basta teu peito para tua liberdade bastam minhas asas. Desde minha boca chegará até o céu o que estava dormindo sobre tua alma. E em ti a ilusão de cada dia. Chegas como o sereno às corolas. Escavas o horizonte com tua ausência Eternamente em fuga como a onda. Eu disse que cantavas no vento como os pinheiros e como os hastes. Como eles és alta e taciturna. e intristeces prontamente, como uma viagem. Acolhedora como um velho caminho. Te povoa ecos e vozes nostálgicas. eu despertei e as vezes emigram e fogem pássaros que dormiam em tua alma.
(Pablo Neruda)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário