quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Amo-te
Amo-te quanto em largo, em alto e profundo Minha alma alcança quando transportada, Sente , alongando os olhos deste mundo, Aos fins do Ser, a Graça entressonhada. Amo-te em cada dia, hora e segundo À luz do sol, na noite sossegada, E é tão pura a paixão de que me inundo Quanto o pudor dos que não pedem nada. amo-te com a dor das velhas penas, Com sorrisos, com lágrimas de preces, E a fé da minha infância, ingênua e forte. Amo-te até nas coisas mais pequenas, Por toda a vida. E assim Deus o quiser, Ainda mais te amarei depois da morte...
(Desconheço o autor)
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