Continua a madrugada.
Pesa em meu leito a névoa,
a lua se esquece sempre de ir.
Aqueço-me com os velhos dias.
As lembranças,
lobos que assaltam em banquete,
simulam os sonhos que não alcanço.
Continua a madrugada.
E já parece meio dia, dia inteiro,
mas nenhuma estrela se apaga.
- Deixem-me, lobos,
companheiros das longas madrugadas.
Não quero sobre os velhos dias
me debruçar e, Narciso às avessas,
encontrar apenas desolação e tristeza.
sábado, 6 de dezembro de 2008
Assim nasceu esse blog...
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