terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Trazia tecidos graves
Trazia tecidos graves
velando-lhe as formas puras.
Sob eles, seu corpo núbil
era um sagrado segredo
que a ninguém se desvendou.
Mas um dia, quando veio
de longes terras o amado,
o amado sempre sonhado
e nunca antes encontrado,
ela parou no caminho,
em face dele parou:
olhou-o, fundo, nos olhos
e toda se desnudou...
(Tasso da Silveira)
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